Por que Jesus odeia as obras dos NICOLAÍTAS?

Quem ou o que eram os nicolaítas? Quais obras realizavam ou que doutrina eles ensinavam que levou o Senhor a dizer abertamente que odiava tais? Existiram apenas na era apostólica ou estão ainda entre nós? A bíblia não nos fornece detalhes sobre eles. As duas únicas passagens que mencionam tais encontramo-la no livro das revelações – o Apocalipse.

Descortinando o futuro da humanidade, o Senhor se manifesta a João na ilha de Patmos e lhe revela as coisas que deveriam acontecer nos últimos dias. No livro que encerra o cânone sagrado, o Senhor manifesta o cuidado que tem sobre a Igreja que Ele resgatou com seu sangue, ordenando a João escrever sete cartas às sete igrejas que estão na Ásia. Nas cartas endereçadas aos anjos dessas igrejas, Jesus elogia as virtudes destas ao mesmo tempo que as admoesta sobre suas faltas, chamando-as ao arrependimento e abandono daquilo que poderá comprometer a entrada no reino dos céus.

Em duas delas - Éfeso e Pérgamo – chama-nos a atenção o repúdio do Senhor quanto as obras e doutrina dos nicolaítas. À igreja de Éfeso Jesus elogia dizendo: "Tens, porém, isto: que ODEIAS as obras dos nicolaítas, as quais EU também ODEIO." (Apocalipse 2:6). E à igreja de Pérgamo repreende dizendo: "Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que EU ODEIO." (Apocalipse 2:15). A diferença entre as duas igrejas era que a de Éfeso, semelhante a Jesus, também odiava e não compartilhava das ações destes. Já na igreja de Pérgamo, havia alguns que seguiam essa doutrina, dando a entender que havia uma certa tolerância desta igreja quanto aos nicolaítas, permitindo a ação deles no seio desta. Afinal, quem eram esses?

Historiadores como Jerônimo, Epifânio, Teodoreto, Irineu, Hipólito e Clemente de Alexandria afirmam serem estes seguidores de Nicolau, prosélito de Antioquia que foi separado para o diaconato na igreja primitiva (Atos 6:5). Deduzem estes que Nicolau havia se desviado do caminho, pervertendo-se e tornando-se herege, de onde surgiram os nicolaítas. Porém, não há fundamento histórico e nem bíblico para se fundamentar essa tese.

Para poder se formular algo em relação a eles é necessário que primeiramente conheçamos o significado etimológico da palavra, bem como ser essencial estudarmos cuidadosamente o conteúdo da carta endereçada particularmente a cada uma destas igrejas, atentando para o contexto bíblico-histórico, para chegarmos a um entendimento concreto sobre quem ou o que eram osnicolaítas.

Sentido Etimológico: Em hebraico: Nicolau=Vitorioso sobre o povoEm Grego Nikolaos: adjetivo formado da junção de duas palavras que é "Nikao"cujo significado é: "conquistar" e "laíta" que é uma derivação de "laikos",que vem de "laos" que significa: "os "leigos", o povo, a massa ou a plebe.Em resumo, etimologicamente Nicolaíta é: AQUELE QUE DOMINA SOBRE O POVO.

Partindo desse conhecimento, fica mais fácil entendermos quem eram e o que ensinavam os nicolaítas.

A igreja de Éfeso (Apocalipse 2:1-11). Após se apresentar a essa igreja, o Senhor diz conhecer as obras, o trabalho e a paciência dessa igreja e que por assim proceder, ela não poderia sofrer os maus (Verso 2). Em seguida, a elogia pela sua cautela e vigilância quanto àqueles que usurpavam para si o título de apóstolos, desmascarando-os pelas suas mentiras. É justamente a partir daí que passamos a ter uma imagem do que seriam os nicolaítas. Pelo contexto, vemos que estes eram homens que se autodenominavam apóstolos sem terem sido escolhidos ou elegidos pelo Senhor e que também não possuíam o fruto do Espírito, virtude necessária para quem tem uma chamada divina (Gálatas 5:22; Efésios 5:9). Estes ainda usavam de mentiras, querendo, com certeza, tirar proveito da igreja do Senhor. A bíblia ainda hoje fornece os meios para a igreja atual detectar quem tem ou não uma chamada para o exercício episcopal. É só observar se o tal se enquadra no requisito exigido pelo Espírito Santo no que concerne ao exercício ministerial, principalmente se este tem sua família como exemplo a ser seguido. (1Timóteo 3;1-11).

Contexto histórico da igreja de Éfeso

A igreja de Éfeso teve como seu primeiro pastor o apóstolo Paulo e, no capítulo 20 do livro de Atos, vemos este se preocupar com a integridade dessa igreja. Paulo estava na Macedônia e preparava-se para retornar, trazendo a coleta que os irmãos macedônios arrecadaram para ajudar os irmãos que passavam necessidade em Jerusalém. Ele sabia que ao chegar a Jerusalém seria preso e não mais veria os irmãos (Atos 20:25). No caminho para Jerusalém, Paulo precisou passar pela Ásia para dar as últimas instruções aquela igreja. Ali chegando aportou em Mileto, e, de lá mandou chamar os presbíteros (anciãos) que governavam a igreja de Éfeso e, entre muitos testemunhos, exortações e conselhos, Paulo dá as seguintes admoestações às lideranças da igreja: “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si” (Atos 20:28-30).

Paulo tinha o Espírito Santo e este lhe revelava o que aconteceria, tanto a sua pesoa como a igreja, por isso, Paulo fez questão de alertar a igreja de Éfeso quanto a entrada destes lobos, que na sua ausência, iriam querer tirar proveito das ovelhas, não poupando o rebanho. Estes eram crentes de dentro da própria igreja que perverteriam os ensinos de Paulo e que se autodenominariam apóstolos querendo atrair a confiança da igreja, para assumir o primado nesta. Paulo relatou aos irmãos de Éfeso a sua constante preocupação com eles e que durante o tempo em que foi pastor ali por três anos, não cessou noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um deles (Atos 20:31). Paulo sabia o quanto a igreja é preciosa para Deus, pois custou um alto preço e ele mesmo levava sobre o seu corpo as marcas de Cristo que por amor a igreja adquiriu (Gálatas 6:17). Portanto, era inconcebível que terceiros, que nada sofreram ou fizeram pela igreja, viessem a seu bel-prazer dominá-la e subjugá-la.

Agora, na sua última visita aquela comunidade, Paulo encomenda os irmãos a Deus e à Palavra de Sua graça, lembrando que durante o tempo em que foi pastor dessa igreja, em momento algum se fez valer de sua chamada para tirar proveito dos irmãos quando diz: De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o vestuário. Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20:33-35).

Sim, a igreja de Éfeso foi bem doutrinada quanto ao realizar a obra do Senhor, recebendo todo o conselho de Deus que lhe foi repassado pelo seu amado pastor (Atos 20:27). Vemos que essa igreja guardou esse conselho, pois o próprio Cristo a elogia quando disse que ela pôs a prova aqueles que diziam serem apóstolos, desmascarando a mentira deles. É certo que por causa disso, ela sofreu perseguições, pois lutar pela defesa da verdade consiste em angariar inimigos (Gálatas 4:16). Mas ela perseverou na paciência e continuou trabalhando pelo Seu Nome (Apocalipse 2:2,3). Aleluia!

Algo semelhante aconteceu nos tempos do apóstolo João antes de ele ser enviado a Patmos, onde Diótrefes, um membro da igreja cobiçava a liderança. Ele a todo o custo queria o primado, isto é, queria ser o primeiro e estar acima dos demais membros. Conhecedor que João não concordava com tal arrogância, não permitia que este fosse recebido na igreja, como se esta fosse sua propriedade particular. “Tenho escrito à igreja; mas Diótrefes, que procura ter entre eles o primado, não nos recebe”. (3João 1:8). Temos aqui um nítido exemplo de nicolaísmo, pois Diótrefes, movido de tal sentimento de poder, falava palavras maliciosas contra os servos Deus, e, além de não receber os irmãos que com certeza não apoiavam suas idéias, impedia os que queriam recebê-los, chegando a expulsá-los da igreja (Verso 10). Essa doutrina não achou guarida na igreja de Éfeso, mas, infelizmente, encontrou apoio na igreja de Pérgamo.

A igreja de Pérgamo (Apocalipse 2:12-17), Jesus se apresenta como aquele que tem a aguda espada de dois fios (Sua Palavra fiel), tece elogios pela sua obra, resignação e fé, mas mostra também a sua falha que é tolerar aqueles que seguem a doutrina de Balaão e também os que seguem a doutrina dosnicolaítas que Ele odeia. Alguns defendem que os nicolaítas sejam os mesmos que seguem a doutrina de Balaão, que seria a difusão da imoralidade dentro da igreja de Deus. Não são, mas a doutrina ensinada por Balaão é tolerada pelos nicolaítas. Pedro em sua segunda epístola se refere a eles como aqueles que deixaram o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (2Pedro 2:12-15). Judas, o irmão do Senhor alude às obras destes, quando se refere aqueles que entraram pelo caminho de Caim, foram levados pelo engano de Balaão e pereceram na contradição de Coré, sendo manchas nas nossas festas de amor, banqueteando conosco, mas apascentando-se a si mesmos sem temor (Judas 1:10,11). Jesus conclama a igreja de Pérgamo a se arrepender dessa falha, pois se isso não acontecer, Ele mesmo virá e batalhará contra esses com a espada da Sua boca.


Em Mateus 20: 21 a 28 temos uma situação, onde a mãe dos filhos de Zebedeu faz um pedido ao Mestre que despertou a indignação dos demais discípulos. Ela pediu que seus dois filhos (Tiago e João) se assentassem ao lado do Senhor, um a esquerda e outro a direita quando da instauração do Seu reino. Após Jesus falar que não competia a Ele essa decisão, mas ao Pai, Ele mostra a realidade que deve prevalecer entre os seguidores do Messias: Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: Bem sabeis que pelos príncipes dos gentios SÃO ESTES DOMINADOS, e que os grandes EXERCEM AUTORIDADE sobre eles. NÃO SERÁ ASSIM ENTRE VÓS; mas todo aquele que quiser entre vós FAZER-SE GRANDE seja vosso serviçal; E, qualquer que entre vós quiser ser O PRIMEIRO, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:25-28).

Jesus deixa transparecer que Sua vontade em relação a Sua igreja é que esta jamais fosse dominada por quem quer que seja e Ele nos ensina pelo seu próprio exemplo que todos somos iguais perante Ele e que somente Ele é o cabeça e Senhor da igreja. Nele, todos fomos feitos sacerdotes, sendo Ele próprio o nosso Sumo-Sacerdote para sempre (1Pedro 2:9; Hebreus 8:1).

Ainda em Mateus 23: 8-11, o amado Mestre reforça esse ensino: Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo”.

O apóstolo Pedro ao aconselhar aqueles que, igualmente a ele, seriam chamados a cuidar do rebanho do Senhor, diz: “Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: APASCENTAI o rebanho de Deus, que está entre vós, TENDO CUIDADO DELE, NÃO POR FORÇA, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como TENDO DOMÍNIO SOBRE A HERANÇA DE DEUS, mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor, alcançareis a incorruptível coroa da glória”.(1Pedro 5: 1-4). Observe que mesmo sendo pastor escolhido pelo próprio Cristo, Pedro não usurpou para si este título, preferindo ser chamado de presbítero. O apóstolo João também se considerava um (2João 1:1; 3João 1;1). Em outra ocasião quando Pedro e João foram questionados a respeito da cura do coxo na porta do templo, chamada Formosa, atribuíram os devidos créditos a quem de direito – Jesus – que é digno de toda a glória e honra e poder (At 4:8-16).

Jesus constituiu homens dando-lhes dons ministeriais para que estes apascentem Sua igreja, conduzindo-a na verdade e em amor para que ela cresça em tudo naquele que é a cabeça, Cristo (Efésios 4:11-16). Assim sendo, ninguém tem o direito de exercer o domínio sobre a herança de Cristo, que é a Sua igreja resgatada por Seu sangue. Somos preciosos para Deus e Seu Filho. Por causa disso é que vemos Jesus manifestar repúdio e ódio pelas obras e doutrinas dos nicolaítas. Isto nos faz refletir no cuidado que Ele tem para conosco que somos Sua igreja, por quem Ele deu Sua própria vida.

Que a igreja de hoje possa seguir o exemplo da igreja em Éfeso e procure, pela revelação da Palavra discernir os nicolaítas quais se encontram infiltrados no meio dos verdadeiros homens de Deus. Que ela refute suas doutrinas e obras, ainda que por causa disso, venha a sofrer afrontas, sabendo que todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições(2Timóteo 3:12). Nosso conforto e recompensa estão reservados nos céus, onde uma coroa de justiça aguarda aqueles que combatem o bom combate e amam a Cristo e Sua vinda, e não se deixam corromper pelo sistema religioso alienado da verdade que quer manchar a noiva do Cordeiro (2Timóteo 4:7,8).

Que fiquemos na vocação em que fomos chamados (1Corintios 7:20) e tenhamos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.

De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus” (Filipenses 2:5,6).

Em Cristo,

Reginaldo Barbosa
Santa Bárbara do Pará

INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - A letra mata?

 
"O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica." 2 Co 3.6

   Esse texto  trás uma interpretação antiga que foi muito utilizada, usado-se (sem contexto) a parte "B" que diz: "porque a letra mata e o espírito vivifica", isso foi usado por alguns irmãos, como pretexto para não se dedicarem ao estudo, eram irmãos que espiritualizavam tudo e afirmavam que o muito conhecimento podia matar a espiritualidade, por incrível que pareça, ainda hoje muitos irmãos interpretam dessa forma.
Porém se analisarmos os versículos 3, 7 e 8 que fazem parte desse contexto entenderemos do que Paulo está realmente falando, veja:

   "Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não emtábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração." 2 Co 3.3

  O termo sublinhado faz referência as tábuas dos Dez Mandamentos, que deram origem a Lei, aqui começa a apresentação de duas situações: a carta escrita em tábuas de pedra (Lei) e a escrita em tábuas de carne do coração (Graça). 

  "E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória," 2 Co 3.7

  O termo sublinhado aqui, explica qual é a letra que mata do versículo 6, ou seja aletra da Lei, e Paulo chega a afirmar que essas letras gravaram em pedras o ministério da morte. Quando Paulo chama de ministério da morte ele quer dizer que a Lei trouxe o conhecimento completo da morte, ou seja, quando a lei trouxe uma relação do que não se deve fazer, ela também trouxe a condenação. E no versículo 8 nós temos uma belíssima conclusão:

   "Como não será de maior glória o ministério do Espírito?" 2 Co 3.8

Conclusão: 
     O versículo 6 não está falando de conhecimento secular nem de aprofundamento teológico, mas está falando da letra da Lei que trouxe a condenação e o Espírito Santo que ministra a Graça aos corações dos homens. Todavia aqueles que morrem espiritualmente por excesso de conhecimento, morrem por sua própria arrogância e altivez. 

Marcos André - Professor

Pastor comenta e erros e acertos (e mais erros) da teologia da prosperidade; Leia e entenda

O conceito de que Deus pode abençoar materialmente seus filhos é biblicamente coerente, mas a ênfase nessa questão, excluindo dos sermões a soberania de Deus para dizer sim ou não, quando ou onde e a quem abençoar torna a mensagem uma heresia. Essa é a síntese de um artigo do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes sobre o tema.
Para Lopes, a teologia da prosperidade se vale de conceitos verdadeiros no âmbito teológico, mas torna-se heresia ao isolar tais verdades de seu contexto amplo, e omitir outras possibilidades.
“A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal”, resume o reverendo, em um artigo publicado no Púlpito Cristão.
De acordo com a análise de Lopes, “uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas”, como as que permeiam as doutrinas de mórmons e testemunhas de Jeová: “A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz”, pontua.
Veja a lista de erros e acertos dentro da teologia da prosperidade, e entenda o que há de errado na mensagem que reduz o Evangelho a uma busca por riqueza material:
1) Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos reivindicar ou exigir dele.
2) Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
3) Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
4) Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
5) Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
6) Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
7) Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
8) Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
9) Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
10) Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
11) Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
12) Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.
Fonte: Gospel mais

Assembleia de Deus em Candeias Bahia. Entrega casa à viúva carente.


A Igreja Assembleia de Deus na cidade de Candeias BA tem um projeto social bacana intitulado: Amparo e acolhimento às viúvas, eles constrói casas
para as viúvas carente da sua denominação.
Nos tempos passado era comum vermos tal iniciativa na igreja primitiva, os irmãos vendiam suas propriedades e depositavam aos pés dos apóstolos.Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e dividiam o produto entre todos, segundo  necessidade de cada um.(Atos 2: 44,45).
A igreja precisa cumprir seu papel social também, mas, isso não é uma realidade em muitas igrejas ricas, que não tem nem mesmo um centro de recuperação, que essa iniciativa possa servir de exemplo para as demais Assembleia de Deus pelo Brasil.
 Essa é a quinta casa em um período de um ano. A felizarda foi a viúva do  Distrito de Ferrolho.
Da Redação: JIG

Papa Francisco recebe grupo de pastores pentecostais no Vaticano e ora por união da Igreja

O papa Francisco recebeu um grupo de aproximadamente 100 pastores pentecostais em uma audiência no Vaticano na última quinta-feira, 07 de maio.
O grupo, liderado por Giovanni Traettino, dirigente da Igreja Pentecostal da Reconciliação, era formado por pastores de diversas nacionalidades. Eles tiveram a oportunidade de conversar com o papa sobre o progresso da aproximação entre a Igreja Católica e as denominações pentecostais.
O papa estava acompanhando pelo cardeal Kurt Koch, que é o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos.
Segundo a Rádio Vaticano, “o encontro – realizado numa das salas do complexo projetado por Pierluigi Nervi para as audiências papais – foi caracterizado por uma viva cordialidade e espírito de oração pela unidade”.
A proposta do encontro com o papa partiu dos próprios pastores, que se organizaram após a visita de Francisco à Igreja Pentecostal da Reconciliação, na cidade de Caserta, Itália, em julho de 2014
Na ocasião, o pontífice católico pediu perdão pela perseguição feita por católicos contra os evangélicos. “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos. Eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, disse o papa à época.
A visita do papa à igreja pentecostal no dia 28 de julho de 2014 já é considerada histórica. A conversa de Francisco com o grupo de 350 protestantes de diversas partes do mundo foi marcada pelo pedido de unidade entre os cristãos: “O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, concluiu.
Fonte:Gospel+

UMA MENSAGEM IMPORTANTE

Ao falarmos da volta de Jesus, muitos ficam se perguntando será que vai acontecer? O mundo vai acabar? Vamos mora no céu  ou na terra? De uma coisa sei que devemos crê em Cristo no seu sacrifício na cruz do calvário, porque ele morreu e ressuscitou.
Você precisa Primeiro crê, porque se não cremos não vamos acreditar, como acreditar em algo que não cremos? A palavra de Deus diz: Como consequência, a fé vem pelo ouvir as boas novas, e as boas novas vêm pela Palavra de Cristo.(Romanos 10:17). É aí onde quero chegar: Estudar a bíblia.
Quando você passa a ler e estudar a bíblia sagrada com certeza vai crê em Jesus e ninguém vai te enganar facilmente. O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.(Oseías 4:6).
Mas as pessoas preferem ouvir um líder do que estudar a bíblia, nem examina o que está escrito, falou vós engoli.
Se seu líder está pregando a palavra, você tem por obrigação de conferir na palavra se bate com que ele está pregando. Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.(João 5:39).
Religião nenhuma salva, só Jesus te salva, no momento que creres nele. Foi para isso que Deus enviou seu único filho para sofrer e morrer pelos nossos pecados. Porque Deus amou o mundo de uma tal maneira que deu seu único filho para morrer na cruz (joão3:16).
Ao terminar de ler, eleve a Deus em oração e peça perdão de seus pecados e não volte à prática do pecado, procure fazer o bem, ame seu irmão, pois nós todos somos irmãos, e o manual é a Bíblia sagrada, lá está escrito tudo. Leia o novo testamento.
Que Deus fale fortemente ao seu coração.

Pb. Neto Machado

A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA

Como um relâmpago. Jesus não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!” (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
 Como um ladrão. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua “casa espiritual”. “Comiam e bebiam” (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus virá.
 “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio.

Apóstolo Agenor Duque faz sorteio de carro 0Km na igreja

A igreja Plenitude do Trono de Deus vai comemorar seu aniversário de 9 anos e seu líder, o apóstolo Agenor Duque, resolveu fazer uma festinha um tanto quanto extravagante.
O pastor que já tem a fama de ser escandaloso em tudo o que faz, vai realizar nada mais nada menos do que sortear um carro zero bala, novinho.
O evento acontecerá entre os dias 01 e 07 de setembro em São Paulo e conta com várias figurinhas carimbadas do mundo gospel, da parte artística até parlamentares evangélicos. As cantoras Bruna Karla e Damares e os pastores Josué Gonçalves e Marco Feliciano já têm presença confirmada.
Fonte: O fuxico gospel

DÍZIMO É O MESMO QUE CONTRIBUIÇÃO OU OFERTA?

DÍZIMO É O MESMO QUE CONTRIBUIÇÃO OU OFERTA?
A palavra DÍZIMO – significa décima parte ou 10%
COMO ORIGINOU O DÍZIMO?
Originou com o pai da fé Abraão, E bendito seja o Deus supremo, que entregou os seus inimigos a você. Naquela hora Abrão deu a Melquisedeque a décima parte de tudo que tinha. Gn 14: 18 (tradução viva).
Em algumas traduções aparece a palavra dízimo que é o mesmo.
Daí ficou muito claro como originou a palavra (dízimo).
PORQUE NÃO FOI PRATICADO O DÍZIMO E SIM OFERTA, NO TEMPO DA GRAÇA?
Na lei era obrigado, mas na graça é com amor e alegria.Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria. 2 Co 9:7 (tradução JFA-RA). Você pode praticar 5%/10%/20%/30% etc. Conforme o que tem e pode, essa conversa que oferta tem que dar com alegria, mas o dízimo até chorando, obrigado, forçado mas tem que dar, é pura religiosidade. Nem a salvação é obrigado, será que o dízimo é mais importante que a salvação? De maneira nenhuma. Vejamos o que diz a bíblia:
Sim, ai de vocês, fariseus, e demais líderes religiosos - fingidos! Pois dão o dízimo até da última folha de hortelã da sua plantação, mas se esquecem das coisas importantes - a justiça, a misericórdia e a fé. Sim vocês devem dar o dízimo, mas não deve deixar de fazer as coisas mais importantes. Mt 23:23 (tradução viva).
Os religiosos da época praticavam o dízimo e omitia o mais importante da lei. Observe que Jesus veio cumprir a lei, ele não mandou os escribas e fariseus parar de praticar o dízimo, porque dízimo é uma contribuição ou seja uma oferta, tanto é que, a igreja deu continuidade a oferta, mas não forçada e não só 10%. Podia contribuir com qualquer valor, desde que fosse com alegria e prontidão de vontade.
Agora, porém, completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. 2 Co  8:11(tradução JFA-RC).
O apóstolo Paulo disse que recebeu do Senhor o que ensinava. Porque eu recebi do SENHOR o que também vos ensinei: que o SENHOR Jesus, na noite em que foi traído tomou o pão. 1 Co 11:23 (tradução JFA-RC).
SEDE meus imitadores, como também eu de Cristo. 1 Co 11:1(tradução JFA-RC).
Portanto amados leiamos as escrituras sagradas meditemos dia e noite. Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Sl 1:2(tradução JFA-RA).

Pb. Neto Machado

Dízimos e os intrometidos no dinheiro alheio Os evangélicos não precisam que ninguém se preocupe com o modo como gastam seu dinheiro.

Todo intelectual, ou metido a tal, enquadra os evangélicos numa categoria semi-irracional, por
despenderem 10% de seus ganhos, para que “Edir e os outros” vivam como sultões, com iates, jatos, coleção de carros, mansões, retiro de férias em Miami e templos salomônicos.
Primeiro, creio que não preciso nem dizer que nem todo pastor é Edir, mas este não é o ponto que quero abordar.
A questão aqui é: os evangélicos não querem e nem precisam de administradores para seu dinheiro. Nunca vi um – e sendo evangélico, conheço muitos – pedindo a algum iluminado que o ajudasse a decidir como o dinheiro que ele trabalhou para ganhar deveria ser gasto.
Recorrem à desculpa da pobreza, humildade ou baixo grau de instrução. Somente tais fatores poderiam explicar a contribuição. O fato de serem pessoas “simples”, alegam, tornaria os evangélicos presas fáceis de aproveitadores.
Por serem mais “sábios” e “cultos” (o que é uma falácia, já que existem pessoas de todas as classes sociais e níveis de escolaridade dentro das igrejas), se consideram aptos a orientar os cristãos a não dar 10% de seu dinheiro ao grupo que pertencem, cuja fé comungam e preceitos absorvem!
Se um evangélico quer dar 10% de seu dinheiro para uma igreja, ele tem o inalienável direito de fazê-lo. Se quiser dar vinte ou trinta, ninguém tem nada a ver com isso. Se ele com isso pensa estar comprando uma vaga no céu, a despeito da heresia, mesmo isso não lhe tira o direito, e se o faz para bancar o sustento da  igreja que congrega, quem pode arvorar-se à condição de repreendê-lo?
Defender o direito individual é fazê-lo também na discordância, mesmo quando se deplora a escolha alheia. Se dizem tão democráticos, mas querem se meter na vida, na crença e no bolso dos outros!
Cada um que gaste dez, vinte, trinta ou quantos por cento quiser de seu dinheiro, ganho legitimamente, no que quiser! Os evangélicos tem o mesmo direito. Há quem gaste com partidos políticos, com times de futebol, cinema, teatro, viagens, cigarro, bebidas, amantes, amigos, livros, roupas, sapatos, etc. Cada qual gaste com o que lhe aprouver, e, segundo seus próprios valores, julgue o custo-benefício e a motivação de suas escolhas.
Os evangélicos não precisam que ninguém se preocupe com o modo como gastam seu dinheiro.
Se precisarmos de opinião, pode deixar que a gente pede. Fonte: Gospel Prime
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