Dízimos e os intrometidos no dinheiro alheio Os evangélicos não precisam que ninguém se preocupe com o modo como gastam seu dinheiro.

Todo intelectual, ou metido a tal, enquadra os evangélicos numa categoria semi-irracional, por
despenderem 10% de seus ganhos, para que “Edir e os outros” vivam como sultões, com iates, jatos, coleção de carros, mansões, retiro de férias em Miami e templos salomônicos.
Primeiro, creio que não preciso nem dizer que nem todo pastor é Edir, mas este não é o ponto que quero abordar.
A questão aqui é: os evangélicos não querem e nem precisam de administradores para seu dinheiro. Nunca vi um – e sendo evangélico, conheço muitos – pedindo a algum iluminado que o ajudasse a decidir como o dinheiro que ele trabalhou para ganhar deveria ser gasto.
Recorrem à desculpa da pobreza, humildade ou baixo grau de instrução. Somente tais fatores poderiam explicar a contribuição. O fato de serem pessoas “simples”, alegam, tornaria os evangélicos presas fáceis de aproveitadores.
Por serem mais “sábios” e “cultos” (o que é uma falácia, já que existem pessoas de todas as classes sociais e níveis de escolaridade dentro das igrejas), se consideram aptos a orientar os cristãos a não dar 10% de seu dinheiro ao grupo que pertencem, cuja fé comungam e preceitos absorvem!
Se um evangélico quer dar 10% de seu dinheiro para uma igreja, ele tem o inalienável direito de fazê-lo. Se quiser dar vinte ou trinta, ninguém tem nada a ver com isso. Se ele com isso pensa estar comprando uma vaga no céu, a despeito da heresia, mesmo isso não lhe tira o direito, e se o faz para bancar o sustento da  igreja que congrega, quem pode arvorar-se à condição de repreendê-lo?
Defender o direito individual é fazê-lo também na discordância, mesmo quando se deplora a escolha alheia. Se dizem tão democráticos, mas querem se meter na vida, na crença e no bolso dos outros!
Cada um que gaste dez, vinte, trinta ou quantos por cento quiser de seu dinheiro, ganho legitimamente, no que quiser! Os evangélicos tem o mesmo direito. Há quem gaste com partidos políticos, com times de futebol, cinema, teatro, viagens, cigarro, bebidas, amantes, amigos, livros, roupas, sapatos, etc. Cada qual gaste com o que lhe aprouver, e, segundo seus próprios valores, julgue o custo-benefício e a motivação de suas escolhas.
Os evangélicos não precisam que ninguém se preocupe com o modo como gastam seu dinheiro.
Se precisarmos de opinião, pode deixar que a gente pede. Fonte: Gospel Prime
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