INTERPRETAÇÃO BÍBLICA - A letra mata?

 
"O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do Espírito; porque a letra mata e o Espírito vivifica." 2 Co 3.6

   Esse texto  trás uma interpretação antiga que foi muito utilizada, usado-se (sem contexto) a parte "B" que diz: "porque a letra mata e o espírito vivifica", isso foi usado por alguns irmãos, como pretexto para não se dedicarem ao estudo, eram irmãos que espiritualizavam tudo e afirmavam que o muito conhecimento podia matar a espiritualidade, por incrível que pareça, ainda hoje muitos irmãos interpretam dessa forma.
Porém se analisarmos os versículos 3, 7 e 8 que fazem parte desse contexto entenderemos do que Paulo está realmente falando, veja:

   "Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não emtábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração." 2 Co 3.3

  O termo sublinhado faz referência as tábuas dos Dez Mandamentos, que deram origem a Lei, aqui começa a apresentação de duas situações: a carta escrita em tábuas de pedra (Lei) e a escrita em tábuas de carne do coração (Graça). 

  "E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fitar os olhos na face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual era transitória," 2 Co 3.7

  O termo sublinhado aqui, explica qual é a letra que mata do versículo 6, ou seja aletra da Lei, e Paulo chega a afirmar que essas letras gravaram em pedras o ministério da morte. Quando Paulo chama de ministério da morte ele quer dizer que a Lei trouxe o conhecimento completo da morte, ou seja, quando a lei trouxe uma relação do que não se deve fazer, ela também trouxe a condenação. E no versículo 8 nós temos uma belíssima conclusão:

   "Como não será de maior glória o ministério do Espírito?" 2 Co 3.8

Conclusão: 
     O versículo 6 não está falando de conhecimento secular nem de aprofundamento teológico, mas está falando da letra da Lei que trouxe a condenação e o Espírito Santo que ministra a Graça aos corações dos homens. Todavia aqueles que morrem espiritualmente por excesso de conhecimento, morrem por sua própria arrogância e altivez. 

Marcos André - Professor

Pastor comenta e erros e acertos (e mais erros) da teologia da prosperidade; Leia e entenda

O conceito de que Deus pode abençoar materialmente seus filhos é biblicamente coerente, mas a ênfase nessa questão, excluindo dos sermões a soberania de Deus para dizer sim ou não, quando ou onde e a quem abençoar torna a mensagem uma heresia. Essa é a síntese de um artigo do reverendo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes sobre o tema.
Para Lopes, a teologia da prosperidade se vale de conceitos verdadeiros no âmbito teológico, mas torna-se heresia ao isolar tais verdades de seu contexto amplo, e omitir outras possibilidades.
“A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal”, resume o reverendo, em um artigo publicado no Púlpito Cristão.
De acordo com a análise de Lopes, “uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas”, como as que permeiam as doutrinas de mórmons e testemunhas de Jeová: “A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz”, pontua.
Veja a lista de erros e acertos dentro da teologia da prosperidade, e entenda o que há de errado na mensagem que reduz o Evangelho a uma busca por riqueza material:
1) Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos reivindicar ou exigir dele.
2) Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
3) Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
4) Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
5) Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
6) Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
7) Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
8) Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
9) Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
10) Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
11) Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
12) Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.
Fonte: Gospel mais

Assembleia de Deus em Candeias Bahia. Entrega casa à viúva carente.


A Igreja Assembleia de Deus na cidade de Candeias BA tem um projeto social bacana intitulado: Amparo e acolhimento às viúvas, eles constrói casas
para as viúvas carente da sua denominação.
Nos tempos passado era comum vermos tal iniciativa na igreja primitiva, os irmãos vendiam suas propriedades e depositavam aos pés dos apóstolos.Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e bens, e dividiam o produto entre todos, segundo  necessidade de cada um.(Atos 2: 44,45).
A igreja precisa cumprir seu papel social também, mas, isso não é uma realidade em muitas igrejas ricas, que não tem nem mesmo um centro de recuperação, que essa iniciativa possa servir de exemplo para as demais Assembleia de Deus pelo Brasil.
 Essa é a quinta casa em um período de um ano. A felizarda foi a viúva do  Distrito de Ferrolho.
Da Redação: JIG